sexta-feira, 24 de abril de 2009

Citar, explicar e... errar!!!

Acabei as correções das avaliações de Semiologia e Diagnóstico por Imagem. Nesta última disciplina, historicamente mais complexa que a Semiologia (até mesmo por exigir conhecimentos de física e química oriundos do antigo segundo grau - hoje ensino médio), o rendimento começa a preocupar. Tenho certeza que melhoraremos, mas vamos ressaltar uma coisa: vocês não estão lendo direito o enunciado das questões!!! Querem exemplos? OK, vamos lá...

Quando, em uma determinada questão, é anunciado “CITE...”, adivinhem??? É para citar (o famoso óbvio ululante)! Porém, muitos resolveram explicar o que citaram (erro clássico, pois um revisor ou corretor certamente desconsiderará o que foi explicado ou, no meu caso, corrijo o que foi escrito; se estiver certo, nada mais que obrigação. Se estiver errado, o escrevente é penalizado...). Uma fulana resolveu dar explicações em todas as questões da avaliação de DPI e, por isso, perdeu cerca de 30% dos pontos. Se ela tivesse se restringido a apenas citar, não teria este problema.

O mesmo ocorre com questões tipo “EXPLIQUE SUCINTAMENTE...”. Poxa, sucintamente significa algo que não é prolixo, que seja breve, conciso, resumido, com poucas palavras... Mas parece que você pede para a pessoa escrever até o grafite acabar!!! Assim, quanto mais se escreve, mas se perdem pontos...

O número de linhas é mais que suficiente para que vocês expressem o seu raciocínio e o coloque, de forma clara, no papel. Mas existem indivíduos que insistem em puxar setas, linhas e sabe lá mais o quê, ao responder essas questões. Isso denigre a sua prova, especialmente se o avaliador não o conhece. Estética é importante em provas (não é, Sr. 20041179???). Assim, uma avaliação sem rasuras significa, quase certamente, que o escrevente soube a resposta, colocando de forma clara o seu pensamento. Rasuras expressam dúvidas!

Por fim, não permitirei mais a escrita das avaliações com lápis. Muitos de vocês escrevem de forma tão fraca (e com uma letra tão horrível, quase hieróglifos), que quase não consegui decifrar. Muitos avaliadores preferem cortar a questão como ilegível. Portanto, vai um recado para os indivíduos de matrículas 20041158, 20061173 (campeão), 20061178, 20062166 (vice-campeã) e 20062178. Vocês concorrerão ao prêmio “CURSO INTENSIVO DE CALIGRAFIA BÁSICA”, com direito a caderno de caligrafia pautado e lápis no2... Se vocês prescreverem uma receita veterinária deste jeito, irão matar seus pacientes, já que os clientes não entenderão nada do que foi prescrito (e o paciente morrerá sem cuidados) ou entenderão outra coisa (tipo “confundir sifilítico com filatélico”). Parece brincadeira, mas é uma chamada importante que faço para vocês. Tentem melhorar a letra. É só uma questão de costume (o caderno de caligrafia ajuda...).

Bom, as notas de Diagnóstico por Imagem estão abaixo (valor da prova de 30%), sempre em ordem crescente do número de matrícula. Também as enviei na caixa postal da turma. Na semana que vem lanço as frequências das duas disciplinas.

20041158 72
20041179 64
20051165 70
20052163 -
20061161 49
20061168 73
20061170 56
20061173 54
20061178 80
20062159 60
20062160 55
20062161 54
20062165 71
20062166 56
20062167 71
20062168 53
20062169 72
20062171 63
20062172 64
20062174 85
20062175 70
20062177 67
20062178 85
20062179 75
20062180 63

Lembrem-se que na segunda e terça, teremos aula teórica de DPI nos horários das práticas (conforme Cronograma já estabelecido).

E para aqueles que ainda insistem em escrever “abobrinhas” e “embromations” em suas provas, aí vai um ditado italiano que se encaixa bem: “se non è vero, è bene trovato”, ou seja, “se não é verdade, foi bem inventado”.

Abraços a todos.

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