Olá, pessoas.
Férias terminando... Início de semestre e vontade de renovação. É assim que temos que começar. Foi um mês atípico, um pouco estranho, mas proveitoso. Tive a oportunidade de conhecer ótimos colegas no Rio de Janeiro (couberam todos na foto!). Tentei (veja, bem: tentei) colocar algumas coisas em dia. Mas valeu. É a vida, em toda a sua força e glamour, nos convidando a participar deste processo em que somos a personagem principal (apesar dos muitos papéis que exercemos).
Falando um pouco da profissão, li em um artigo científico recente que os americanos estão alarmados sobre a banalização dos médicos com relação aos pedidos de exames complementares. Segundo estes pesquisadores, o novo mal americano na saúde é achar em excesso. Isso desvia a atenção do médico em detrimento de “pequenos defeitos” que estão presentes, porém não são tão importantes como o “grande defeito”. Assim, inúmeros efeitos colaterais advêm de tratamentos sem importância, lotando consultórios médicos, atribulando a vida dos profissionais e (para a sorte dos laboratórios) esgotando os estoques de medicamentos para tratar os distúrbios causados por outros medicamentos!
Em medicina veterinária vemos profissionais e instituições pregando esta crença. Segundo essa doutrina, quanto mais exames auxiliares você tiver, mais fácil se explica o problema do paciente. Mera ilusão. Mal sabem eles que atropelam o modelo semiológico, baseado em investigação metódica e ruminada acerca do indivíduo e seu problema. Com isso, verificamos os mesmos efeitos desse tipo de prática adotada na medicina humana. Abram os olhos, caros neófitos: a propedêutica é muito mais que apenas interpretar dados complementares. Se assim o fosse, qualquer computador com mais de 128Kb de memória seria condecorado com o prêmio Nobel de Medicina.
No final desta semana colocarei a fatal, inoxidável e fulminante programação discente. Infelizmente, em função da sobrecarga que o ex-presidente Lula deu às universidades (entenda-se REUNI), receberei 106 alunos para apenas uma das disciplinas. Por isso, não oferecerei a Dermatologia nem a Cinofilia este semestre (não há horário disponível - exceto após às 20h00!!!).
Algo para refletir: “Deus nos dá o dom de eternizar em nós o que vale a pena, e esquecer definitivamente aquilo que não vale...” (Pe. Fábio de Melo).
Algo para alguém: Hallo, Utah. Es war diesmal, aber versprechen, besuchen Sie in diesem Semester Naindo. Kisses.
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