domingo, 29 de junho de 2014

Meritocracia não é para quem quer, mas para quem pode.

Estes dias li uma reportagem na mídia não especializada sobre as universidades brasileiras e o marasmo educacional. Adoro estes assuntos, ainda mais por fazer parte desse processo. Mas eis que o autor da matéria resolveu defender a igualdade de direitos entre os educadores de cursos superiores. Foi ai que me deu o famoso "tenesmo na tíbia"...

Sou a favor da meritocracia no ensino superior (leia direito esta frase...). Antes que eu me perca na etimologia e sentidos diversos desta palavra, prefiro definir meritocracia da seguinte forma: produziu, ganhou! Fácil. Serve para todos, de alunos a educadores. Somos uma cultura competitiva (veja a própria Copa do Mundo 2014, uma verdadeira guerra esportiva entre nações). Queremos sempre mais e de forma rápida, sem esforço.


Neste sentido, por que não melhorar nosso sistema de ensino com este fundamento. Temos uma legião de pseudo-educadores parasitas extorquindo e mamando nas já murchas tetas do Governo. É impressionante o corporativismo e o descompromisso com a coisa pública. Não é para radicalizar, mas atualmente não se tem controle sobre o professor. E antes que falem que estou acusando a classe por pura polêmica, lembrem-se que faço parte dela e sou culpado por muitas dos problemas que aqui me refiro. Perguntem se algum professor gosta de (ou quer ser) avaliado, ainda mais quando essas avaliações são públicas, expondo as mazelas de sua produtividade. A cobrança deve ser justa e o salário proporcional ao que se produziu. Dai caímos na questão salarial, mas isso é outro papo (porém, indiscutivelmente importante).

Apenas para lembrar algumas frases polêmicas do professor peruano César Camacho, o criador da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas:

"Quem não gosta de sistemas que premiam o mérito, em geral, sabe que não reúne as condições mínimas para se sair bem"

"Na Amazônia existem o capim, os arbustos, árvores maiores e menores brigando pela mesma luz solar. É da natureza competir"

"A alta qualidade está ligada à dura seleção, mas o Brasil não tem pendor para a competição"

"As universidades já são avaliadas , mas precisam ser cobradas de verdade"

"Na Pós-Graduação brasileira, as notas são o que define as verbas destinadas a cada programa por CNPq e Capes. É um sistema fincado na meritocracia. (...) Porque esse valor tão caro não se dissemina na educação como um todo?"

É isso. Será que podemos???

Segue a programação da semana:

01/07/2014, Terça, Aula Teórica, Turmas A-B-C, 08h00 às 09h40, sala DMV-01, Tema "Sistema Genital Feminino" (aulas 68 e 69).
01/07/2014, Terça, Aula Prática, Turma B, 14h00 às 16h30, Galpão do SCGA (aulas 70 a 72).
02/07/2014, Quarta, Aula Prática, Turma C, 08h00 às 10h30, Galpão do SCGA (aulas 70 a 72).
02/07/2014, Quinta, Aula Prática, Turma A, 08h00 às 10h30, Galpão do SCGA (aulas 70 a 72).

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